Clarear é uma proposta de reflexão e renovação da prática da pedagogia Waldorf. Relata a história de crianças que estudaram em escolas Waldorf e traz por meio de críticas e perguntas dos pais Waldorf a possibilidade de aprimoramento da prática pedagógica. Clarear convida pais, educadores, escolas para um grande balanço e revisão, para a construção de uma escola melhor.
terça-feira, 13 de setembro de 2016
Conheça este trabalho: blog educandotudomuda.com.br
É com imensa satisfação que convido vocês para conhecer o blog Educandotudomuda, meu novo trabalho. Educandotudomuda tem por missão disseminar a cultura da infância,
cuidando e valorizando este período tão importante da existência humana. Além disso tem por objetivo desenvolver projetos educacionais com foco no autoconhecimento/autoeducação,
e arte na educação.
Demos início com três propostas:
-Projeto Playoutside, alegria de brincar na natureza, que promove encontros em parques, praças, jardins para a integração entre pais e crianças visando a reconexão com a natureza
-Projeto Cine reflexão, com exibição do filme "O começo da vida" seguido de animada e reflexiva roda de conversa
-Curso online "Advento, a magia do Natal", sugestões de espera e preparação para a época do Natal com as crianças, com indicação de músicas e histórias, além de montagem de presépio em feltro e arranjo de mesa
Peço que acessem o blog e se cadastrem para receber as novidades e um ebook gratuito. Deixem comentários por lá, cada opinião é importante para a construção deste trabalho. Divulguem para os amigos nas redes sociais e ajudem a espalhar boas sementes pelo mundo.
Porque educação muda pessoas e pessoas transformam o mundo.
Vejo vocês lá!
forte abraço
Ana Lúcia Machado
http://educandotudomuda.com.br/?p=501
terça-feira, 24 de maio de 2016
Alerta para pais e educadores: Não perca a grande oportunidade que toda esta corrupção, mentiras e trapaças que nos cercam estão oferecendo para reforçar as grandes virtudes, os valores morais e éticos com filhos e alunos
Você,assim como eu, sonha com uma sociedade mais ética, justa, respeitosa não é mesmo? Você também aspira que seus filhos se tornem cidadãos do bem, críticos, capazes de transformar o mundo, certo? Pois então, o cenário político brasileiro que está escancarado diante de você é uma grande oportunidade de fortalecer os ensinamentos das grandes virtudes, dos valores éticos e morais. Não deixe passar a oportunidade para uma conversa aberta e franca sobre toda esta corrupção,mentiras e trapaças que de tão frequente e corriqueira, pode parecer normal. Segue abaixo um excelente artigo da psicóloga e consultora em educação Rosely Sayão, http://blogdaroselysayao.blog.uol.com.br/,publicado no Jornal Folha de São Paulo em 26/04/2016, para sua reflexão:
"Desde que a imprensa passou a publicar toda a crise política de nosso país e que as primeiras manifestações populares relacionadas a essa crise ganharam os espaços públicos reais e virtuais, e, portanto, visibilidade, os educadores - familiares e escolares - ficaram em apuros. Como ensinar ao filho que é importante que ele seja honesto, quando ele ouve ou lê, todo santo dia, relatos de acusação ou de suspeita de desonestidade de políticos, empresários, funcionários de empresas, etc.?
Como passar ao filho a importância do respeito ao outro, quando ele testemunha, pela imprensa e pela internet, o desrespeito que temos tido com as opiniões diferentes das nossas? Está difícil, bem difícil, mas é bom saber que, mesmo sendo uma tarefa árdua, é possível educar bem os mais novos, mesmo nesse contexto tão adverso. E exemplifico com o relato que uma mãe me encaminhou da conversa dela com o filho, de pouco mais de dez anos.
Ela contou que o menino disse a ela que roubar até que poderia ser bom, já que quem rouba fica rico. Ela assustou-se com a observação - na verdade, desesperou-se -, já que se empenha de corpo e alma na formação ética e moral dos filhos. Mas conseguiu se sair muito bem! Essa mãe disse ao garoto que ser rico não é a coisa que ela considera importante na vida dos filhos, nem ter sucesso ou fama. Lembrou a ele que ela fazia de tudo para que os filhos aprendessem a ser pessoas que jamais prejudicariam outras, e que soubessem o valor da honestidade, do respeito e da generosidade.
Ao final da conversa, ela ficou emocionada ao ouvir o filho dizer que era por isso que ele a amava tanto. Eu também me emocionei ao ler a mensagem.
Vivemos em uma sociedade individualista já faz tempo. Isso significa, muitas vezes, ensinar aos mais novos que seus pares são, em muitas situações, uma ameaça, um perigo. Há escolas que, em datas próximas a vestibulares, Enem e outros exames, passam aos alunos a ideia de que eles terão de "derrubar" um determinado número de colegas para ter o seu lugar garantido. Não há nada de bom nesse ensinamento."Mas não é essa a realidade em que vivemos?", você pode me perguntar, caro leitor. Sim, é. Mas podemos escolher fazer parte dela ou sermos críticos em relação a diversas facetas dessa sociedade, considerando que nossos filhos poderão ajudar a transformar o contexto cultural, quando se tornarem adultos.
Foi na década de 1960 que muitos jovens aderiram à contracultura, um movimento que contestava e reagia aos valores dominantes da época. Mas hoje fazemos de tudo para que nossos filhos aceitem passivamente os valores que nossa sociedade prioriza. Não é à toa que a frase que eles mais usam para convencer os pais quando querem que eles permitam algo é "Todo mundo tem, faz, vai, etc.". Eles já sentiram que os pais valorizam a cultura dominante, não é?
Não precisamos nem devemos doutrinar filhos e alunos para que assumam a nossa posição! Precisamos e devemos formá-los cidadãos conscientes, livres, críticos pelo conhecimento, para que, quando chegarem à maturidade, façam suas escolhas criticamente formados.Educar para que os mais novos se tornem pessoas e cidadãos de bem pode estar difícil, mas não é uma missão impossível se priorizarmos os ensinamentos das grandes virtudes, da moral e da ética."
Ana Lúcia Machado
"Desde que a imprensa passou a publicar toda a crise política de nosso país e que as primeiras manifestações populares relacionadas a essa crise ganharam os espaços públicos reais e virtuais, e, portanto, visibilidade, os educadores - familiares e escolares - ficaram em apuros. Como ensinar ao filho que é importante que ele seja honesto, quando ele ouve ou lê, todo santo dia, relatos de acusação ou de suspeita de desonestidade de políticos, empresários, funcionários de empresas, etc.?
Como passar ao filho a importância do respeito ao outro, quando ele testemunha, pela imprensa e pela internet, o desrespeito que temos tido com as opiniões diferentes das nossas? Está difícil, bem difícil, mas é bom saber que, mesmo sendo uma tarefa árdua, é possível educar bem os mais novos, mesmo nesse contexto tão adverso. E exemplifico com o relato que uma mãe me encaminhou da conversa dela com o filho, de pouco mais de dez anos.
Ela contou que o menino disse a ela que roubar até que poderia ser bom, já que quem rouba fica rico. Ela assustou-se com a observação - na verdade, desesperou-se -, já que se empenha de corpo e alma na formação ética e moral dos filhos. Mas conseguiu se sair muito bem! Essa mãe disse ao garoto que ser rico não é a coisa que ela considera importante na vida dos filhos, nem ter sucesso ou fama. Lembrou a ele que ela fazia de tudo para que os filhos aprendessem a ser pessoas que jamais prejudicariam outras, e que soubessem o valor da honestidade, do respeito e da generosidade.
Ao final da conversa, ela ficou emocionada ao ouvir o filho dizer que era por isso que ele a amava tanto. Eu também me emocionei ao ler a mensagem.
Vivemos em uma sociedade individualista já faz tempo. Isso significa, muitas vezes, ensinar aos mais novos que seus pares são, em muitas situações, uma ameaça, um perigo. Há escolas que, em datas próximas a vestibulares, Enem e outros exames, passam aos alunos a ideia de que eles terão de "derrubar" um determinado número de colegas para ter o seu lugar garantido. Não há nada de bom nesse ensinamento."Mas não é essa a realidade em que vivemos?", você pode me perguntar, caro leitor. Sim, é. Mas podemos escolher fazer parte dela ou sermos críticos em relação a diversas facetas dessa sociedade, considerando que nossos filhos poderão ajudar a transformar o contexto cultural, quando se tornarem adultos.
Foi na década de 1960 que muitos jovens aderiram à contracultura, um movimento que contestava e reagia aos valores dominantes da época. Mas hoje fazemos de tudo para que nossos filhos aceitem passivamente os valores que nossa sociedade prioriza. Não é à toa que a frase que eles mais usam para convencer os pais quando querem que eles permitam algo é "Todo mundo tem, faz, vai, etc.". Eles já sentiram que os pais valorizam a cultura dominante, não é?
Não precisamos nem devemos doutrinar filhos e alunos para que assumam a nossa posição! Precisamos e devemos formá-los cidadãos conscientes, livres, críticos pelo conhecimento, para que, quando chegarem à maturidade, façam suas escolhas criticamente formados.Educar para que os mais novos se tornem pessoas e cidadãos de bem pode estar difícil, mas não é uma missão impossível se priorizarmos os ensinamentos das grandes virtudes, da moral e da ética."
Ana Lúcia Machado
sábado, 7 de maio de 2016
10 livros para entender o método da Pedagogia Waldorf e muitas razões pela qual reconheço que atingi meu objetivo
Há muito tempo que não me expresso aqui neste blog, que foi criado para divulgar o livro "Clarear - A Pedagogia Waldorf em debate", e estimular a reflexão sobre a prática desta metodologia nas escolas Waldorf. Reconheço que este espaço cumpriu seu propósito. Este blog deu voz a muitos pais, professores, alunos e ex-alunos que quiseram compartilhar suas histórias, dúvidas e angústias. A discussão provocada pelo livro impulsionou algumas iniciativas, entre elas uma grande pesquisa promovida pela REWA - Reflexão sobre a Pedagogia Waldorf no Brasil que levantou muitos pontos a serem revistos pela comunidade. Fui chamada em vários momentos pela liderança deste movimento de renovação a participar de discussões, indicar pessoas para serem entrevistadas, etc...
O ano passado fui surpreendida ao fazer uma pesquisa na internet e descobrir que o livro CLAREAR foi selecionado entre 10 livros que ajudam a entender o método da Pedagogia Waldorf, pelo site Net Educação (http://neteducacao.com.br/noticias/home/pedagogia-waldorf-10-livros-para-entender-este-metodo-de-ensino). Como autora do livro, seminarista que fui no curso de formação de professores desta pedagogia e principalmente como mãe de duas crianças que estudaram nessa escola, saber que esta publicação alcançou este patamar de relevância me causa satisfação. Toda iniciativa é suscetível de críticas, aceitação e rejeição. E considerando todo o processo desde a publicação do livro, tenho a certeza que o mesmo cumpriu seu papel e tornou-se uma referência na área educacional.
Hoje meu filho mais velho, protagonista de uma das histórias do livro, está cursando Economia na USP, e percebo que nossa escolha pela mudança de linha pedagógica, foi uma decisão acertada. Cada ser tem necessidades individuais que precisam ser respeitadas, uma escola que é excelente para muitos, pode não ser a melhor para seu filho. Cabe a nós pais, estarmos atentos o tempo todo aos sinais que nossos filhos nos dão e termos a abertura para mudanças de percurso. Aproveito para mais uma vez agradecer aos pais que tornaram pública as histórias de seus filhos e também ao querido Professor Ruy César do Espírito Santo, educador de corpo e alma que acolheu calorosamente meu projeto e prefaciou o livro.
Para finalizar quero contar que brevemente darei início a um novo projeto que será compartilhado aqui, e na ocasião do lançamento você será meu convidado para seguir comigo um novo caminho. Se você desejar receber as informações em primeiríssima mão sobre meu novo projeto envie uma mensagem para: analucianaturalarte@yahoo.com.br
Gratidão e carinho
Ana Lúcia Machado
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